quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Tempo



Tempo. Um condicionante de um sentimento que temos por alguém. É tempo, simples tempo e necessitamos dele, quase como respirar. É tempo que muda, tempo que ajuda e tempo que desajuda, tempo quente e frio, tempo passado, presente e futuro, tempo que passa e tempo parado, tempo de espera, tempo de opurtunidades, tempo que roda nos ponteiros de um relógio e tempo comum, tempo, simples tempo.

Tempo complexo.

Tempo de mudança, tempo de decisão.
Tempo de estações, 4 períodos de mudança do tempo. Quatro períodos onde as coisas tomam um rumo, um rumo que se transforma num ciclo, um rumo em que as coisas vão e vêm, porque o tempo tal como traz leva também.
Tempo de chuva e vento, tempo de flocos de neve e pedras de gelo, tempo de sol e marés, tempo de flores e migrações, tempo de caida de folhas de árvores e de pêlo de animais, tempo que leva o quente e os sorrisos e traz o frio e as desilusões.
Tempo, simplesmente tempo a rodar, a passar pelos meus olhos e pelos teus, pelos dele e por os dela, tempo que não pára, que continua sempre em frente.

E quanto tempo onde ficam as nossas acções e os nossos erros? Onde fica tudo aquilo porque passamos?

Se o tempo tudo cria, tudo apaga, onde estão os sentimentos antes presentes? E os momentos que vivemos?

A mente guarda-os, para nos relembrar todos os dias de como é duro viver, de como por vezes é bom e de como as memórias são feitas.

Pensamentos no tempo, tempo nos pensamentos, tudo está enquadrado, tudo está certo.

É uma forma de vida, um ciclo, é tempo que existe na vida, mas também na morte, é tempo do presente, tempo do passado e tempo do futuro, é tempo de estratégia e de lutar.

É tempo que muda, que está sempre em constante mudança, que tudo leva e que tudo traz.

É tempo, simplesmente tempo.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

melhoramigo ♥

Deixa-me ficar... Não me deixes partir.

Segura-me e não me largues, junto de ti é onde quero ficar, abraça-me apenas, puder sentir o teu calor e respirar o teu suspiro, és um porto de abrigo, és inesplicável.
És o meu forte e o meu fraco, és incomparável, és o meu medo e a minha coragem, é em ti que encontro o meu carinho, és tu que me demonstras a mim mesma. És um símbolo, és um sonho e é em ti, junto de ti, que me sintu mais próxima dos sonhos, és quente, és único e igual a outros.

És um forte aperto no meu peito, és como uma melodia ao qual eu não quero alterar o ritmo, porque aos meus olhos és prefeito, és apenas tu.

É o teu sorriso que me faz mexer o rosto para sorrir também, são as tuas lágrimas que não deixam os meus olhos secar, porque se tu chorares eu choro contigo, se tu andares eu andarei sempre contigo, junto de ti, a segurar-te o braço para não me deixares, para não te perder. Se voares eu vouo contigo, porque se tu ganhares asas eu terei que encontrar as minhas também, quero ir contigo tocar nas nuvens, sentir o calor do sol e contemplar a lua junto das estrelas.

Quero contigo sorrir, és a minha segurança e serás sempre a minha e a única melodia que quero ouvir.

Melhor amigo, és o melhor do meu mundo e foste a melhor coisa que me aconteceu.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Amizade



A verdadeira amizade reside em nós momentos de alegria e orgulho, contudo existem falhas de grande valor ao qual criamos nos outros desilusão... Mas quando a amizade é realmente verdadeira, esta nunca se esquece e perdoa-se os erros, as desilusões e no final apenas se recordam os bons momentos que se tornam em memórias.

sábado, 9 de abril de 2011

Why?

Uma vez disse, sem saber o porque de o dizer, que sentia amor, amor por uma vida. Sentimento incontrolável, sentimento inseparável, sentimento esse que era sentido por um ser. Sentimento sério, sentimento forte, é um sentimento inexplicável, é um sentimento doloroso e bondoso, é um sentimento feliz e infeliz, é um sentimento agradável e desagradável, é um sentimento sem significado. Simples e complexo, senti-mo-lo e deixamos do o sentir, mas nunca desaparece por completo. Não o queremos presente, não o queremos distante, não o queremos diariamente, quere-mo-lo simplesmente. Sentimos tudo, vive-mo-lo intensamente, magoa-nos fortemente, mas porque é que não desaparece simplesmente? Perguntas numa questão sem respostas. Acreditamos no futuro, construimos uma história, sonhamos com o que desejamos, vive-mo-lo intensamente e sem olhar para trás voltamos a cometer o mesmo erro de nos apaixonarmos. Estamos magoados, temos feridas grandes e profundas, temos dores e choramos desesperadamente, mas quando pensamos ter posto um ponto final no que sentimos, porque é que não o conseguimos? Somos livres de gostar, amar e odiar, somos livres de esquecer, mas porque é que nunca o fazemos? Estamos sempre presos à dor? Se magoa, porquê ficar presa a ela? Temos ciúmes, temos inveja, temos ódio, temos raiva e orgulho, destruimos tudo para termos o que queremos, lutamos por ambição e por possuir, seguramos, sem deixar partir, aquilo que pensamos ser nosso, ficamos presos. Não admitimos os sentimentos, escondemos o amor, magoamos amigos, perdemos amizades, somos monstros possuidores de enumeras armas de destruição. Torna-mo-nos pessoas falsas. Mas o sentimento não desaparece, continua sempre presente. Farto-mo-nos, afasta-mo-nos e simplesmente desprezamos. Agora acabou!

Acabou o sentimento!

Uma vez disse:


• maguida sophia (D) diz:


*agora pergunto-te eu, como é que te posso explicar o que é o amor se nunca tiveste a mão sobre um dorso ao qual dois olhares se fundem num só e nesse mesmo momento tens vestida a roupa da competição? Como é que te posso explicar o que é a dor se nunca te levaram o cavalo que tu mais gostavas para nunca mais o ver? Como é que te posso explicar o que é a luta se nunca lutaste por conseguir a confiança de um cavalo? Como é que eu te posso explicar o que é a tristeza se nunca ninguém te poribiu de montar? Como é que eu te posso explicar o que é o odio se nunca ninguém te deixou voltar a subir para cima do dorso de quem tu ajudas-te a crescer? Como é que eu te posso explicar o que é a felecidade se nunca sentiste o prazer da vitória de teres conseguido juntamente com o teu cavalo fazer o que quer que fosse que não conseguias? Como é que eu te posso explicar o que é o orgulho se nunca criaste com as tuas próprias mãos um cavalo desde que nasceu? Como é que eu te posso explicar o que é chorar se nunca viste um cavalo morrer-te nos braços? Como é que eu te posso explicar o que é sorrir se nunca viste um cavalo fazer uma festa por te ver? Como é que eu te posso explicar o que quer que seja se nunca acreditaste em mim e se nunca estiveste em cima de um cavalo ou comonicaste com ele como eu o faço há 8 anos?

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Somos frágeis, somos inocentes, comentemos os mesmos erros vezes sem conta, perdoamos porque amamos, arrependemo-nos por dor, somos complicados, somos seres estúpidos, por vezes irracionais, somos atraentes por fora e conquistadores por dentro, mas a nossa verdade está inserida em mentira, está no vazio do momento, está simplesmente na falsidade do nosso ser.


Magoamos quem queremos, somos egoístas por natureza, somos cobardes, sentimos milhares de coisas, temos o mundo na palma da mão, temos o que queremos, onde queremos e como queremos, a vida é longa, longa de mais para ser vivida com gente incerta. Lutamos por possuir, lutamos por inveja, lutamos por ambição, lutamos para destruir aquilo que outros tentam construir, lutamos por simplesmente não sermos capaz de ser feliz com aquilo que temos. Somos orgulhosos, somos egocêntricos, tudo gira à nossa volta, tudo é prefeito para nós, tudo tem que ser nosso, crescemos na escuridão das sombras, sorrimos no vazio de um rosto, caminhamos num beco, às voltas.


Amizades grandes e fortes, douradoras e gloriosas, tornam-se amizades falsas, pequenas e frágeis, onde existe sempre alguém que sai magoado, porque no fim perde tudo, perde o céu, as estrelas e o sol, perde as nuvens e o vento, perde o amor que tinha, perde simplesmente a vida e tudo aquilo que tinha. Queremos partir, porque queremos fugir, estamos num canto, num beco sem saída, sem escape possível, estamos presos a sentimentos, estamos indecisos e isolados, estamos perdidos em nós, nos problemas, no que nos rodeia.


Criam-se esperanças, criam-se sorrisos, histórias de felicidade, criam-se ilusões e mentiras, criam-se sentimentos indesejáveis, o mundo é traiçoeiro, revelam-se dores que abrem feridas, feridas incuráveis, feridas profundas, feridas grandes e douradoras. Olhares profundos, sorrisos falsos, gestos incontroláveis, o mundo não acaba, mas começa agora a ter falhas, começa a mostrar o que é na verdade.


Somos seres indestrutíveis, somos indesejáveis, somos simplesmente o mal no meio do bem, somos o Diabo junto dos anjos, somos a perícia e a velocidade da dor, somos a profundidade da destruição, somos aquilo que criamos, somos os monstros do vazio, somos a beleza da infelicidade, somos a grandeza da solidão, queremos construir vida como? Apenas sabemos destruir.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Sonhos

Falaremos a sério, estou frente a frente contra aquilo que mais quero, sinto as fortes batidas do vento no meu corpo, fazendo correr, como se fosse fugir de mim, o meu cabelo, juntamente com ele, vai a minha força e coragem. Está tudo perdido, a escuridão envolve-me nos seus longos braços e cada vez mais deixo de ver a luz ofuscante dos teus olhos, vou cegando aos poucos, até perder todos os sentidos que me restavam. Deixo-me ir, todas as cordas que me prendiam desapareceram, escaparam-me pelas mãos, tal como tu me escapaste. Cada vez mais longe, cada vez mais escuro, cada vez mais fraca e cega, vou me envolvendo em medo, não te quero longe, não quero deixar de sentir o forte calor do teu corpo, não quero deixar de respirar esse teu perfume envenenado, não quero deixar de ver os teus olhos brilhar sempre que sorris, mas acima de tudo não te quero deixar partir!

No fim de tudo, nada valeu, nada ficou, tudo partiu, agora fiquei presa ao chão, sem nada a agarrar-me, estou simplesmente presa e tu partiste, não te vejo mais. Corre o vento entre as árvores, levando as folhas para longe dos seus ramos, o vento contínua e vai até ao mar, onde bate nas ondas e faz as gotas espalharem-se, leva também com toda a força e maldade a areia do mar. Quando volta e rebentam em mim fortes rajadas de puro ódio, o meu corpo ergue-se devagar, fazendo frente aquilo que o rebaixava e o manteve no chão quando tu partiste. Finalmente tudo aquilo que me mantinha na escuridão do medo e da tristeza se desmoronou e eu consegui fugir, sair do pesadelo que estava a entupir a passagem dos sonhos e dos sorrisos à muito escondidos na minha mente. Levantei-me, ergui-me e caminhei pela primeira vez em décadas de solidão e escuridão, caminhei sem parar até à luz, até que comecei a correr, batendo com toda a força com os meus pés no chão, fazendo rugidos e fazendo com que tudo tremesse, por onde eu passei tudo me seguiu, tudo me olho e apoio.

Preparei-me durante anos sem fim, para a batalhada já mais alcançada, já mais vencida e já mais sonhada. Cheguei ao campo de batalha, um lugar longínquo, negro, sem vida e sem esperança, rodeado de uma estranho lago negro no qual só se via grandes manchas cinzentas de vapor, vapor quente. Estava agitada, sentia toda a minha coragem de volta, todas as minhas forças estavam agora nas minhas mãos, tinha tudo o que precisava para ganhar, até te ver, não podia acreditar que eras tu o meu inimigo, nesta batalha já mais alcançada. Veio novamente o vento forte bater no meu corpo, tudo aquilo que tinha conseguido recuperar estava agora a fugir-me pelos dedos como a brisa se escapa por entre as folhas, nesse momento percebi que aquilo que pensava já ter ganho, estava no entanto perdido. Começou a guerra, avançamos passo a passo, sempre com cautela, um pé sempre atrás do outro, mas no entanto um passo em falso e estava tudo perdido. Sabias quais os pontos em que me podias ferir, sabias o que fazer no momento em que me aparecia uma falha e tal como previsto, começaste com aquele sorriso que te faz ganhar brilho nos olhos, comecei por cegar, já não sabia onde estavas. Parei, fiquei totalmente quieta, para puder ouvir os teus passos e saber onde estavas, mas o vento era de tal maneira forte que me embalava sempre que passava por entre o meu corpo. Respirei forças e abri os olhos, estavas totalmente na minha frente, senti novamente o forte calor do teu corpo e o respirei o teu perfume envenenado, perdi o folgo, perdi a respiração, ceguei novamente e cai no chão. Estaria tudo perdido, mas apesar de teres tudo a teu favor, até mesmo as fortes rajadas de vento, tu caíste juntamente comigo e aproximaste-te, calmamente foste-te chegando a mim e quando senti os teus lábios nos meus, as minhas forças voltaram. Tinha tudo novamente, tinha tudo nas minhas mãos, podia simplesmente vencer a tal batalha nunca antes vencida, mas no entanto o meu corpo não respondia aos mandamentos e paralisei, apenas os lábios de ambos se mexiam.

Afinal tudo o que queria eras tu e no final o que tu também querias era aquilo que não tinhas, era aquilo que ambos queríamos e que nunca lutamos por ter, que no final nos fez juntar as forças à muito perdidas, os caminhos diferentes seguidos, as acções tomadas e tudo aquilo que podia nunca ter acontecido era na verdade parte do destino, o destino que tinha que ser cumprido. Lentamente fui deixando a respiração parar, o coração abrandar e o meu corpo cair sobre o teu, ficando assim os últimos segundos de vida a olhar para o teu belo sorriso e o brilho que tinhas nos olhos, sentindo-me confortável com o teu forte calor e respirando o teu perfume envenenado. A última coisa que senti foi o teu forte abraço e as lágrimas a escorrerem pela tua cara, caindo suavemente na minha, deixando-me assim cada vez mais feliz, uma das tuas mãos a tocar na minha e a outra a fazer uma leve carícia sobre o meu rosto, já pálido e frio. Falaste, ouvi a tua suave voz dizer: não vás, não estou pronto…! Mas já era tarde demais, porque a batalha tinha sido vencida e o meu destino tinha sido terminado, aquilo para que nascera tinha sido concluído. Ressuscitei as minhas últimas forças e disse: ninguém está pronto para ser deixado, mas tal como tu me deixaste e eu aguentei, tu irás ao longo do tempo ganhar forças para ultrapassar isto, na verdade a grande batalhada foi durante toda a vida perceber que eras tu que me faltavas, acabando assim hoje por finalmente ter essa vitória sobre as minhas mãos…

Deixei-te um sorriso e uma lágrima, foi a única coisa que consegui após ter gasto todas as minhas forças para te dizer, por outras palavras, que te amava. Mas antes de partir senti o teu peso todo sobre o meu corpo, deixei a minha cabeça pousar no chão e vi sangue espalhado, manchas enormes de grande vermelho. Comecei a deixar de sentir o teu forte calor e deixei de ouvir a tua respiração, não queria acreditar que tinhas também partido, nem que o tinhas feito por mim. Último suspiro e tudo parou, o forte vento e o teu calor desapareceram, estava em paz contigo finalmente.